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Arte Cubana
Pintura | Escultura | Arquitetura


O histórico da pintura em Cuba apresenta um cenário primeiramente de muita simplicidade, com pinturas rupestres dos nativos, e num segundo momento, na fase colonial, de forte influência européia. É imprescindível ressaltar que nesta fase, a realização de pinturas murais no interior e exterior das casas coloniais foi um marco da tradição artística cubana. Durante o período colonial, a arte cubana sofreu fortes influências dos espanhóis primeiramente e depois dos franceses que aportaram na ilha.

Verdadeiramente, as primeiras importantes manifestações artísticas cubanas datam do século XVIII e sobretudo do século XIX. Com o desenvolvimento econômico surgiram as bibliotecas, universidades e por conseqüência a apreciação e prosperidade artística.

A origem da pintura cubana em sua essência refletiu inicialmente valores religiosos e místicos antes de revelar o popular e aristocrático. Apareceram os primeiros pintores retratistas. O primeiro pintor cubano reconhecido foi José Nicolás de la Escalera y Domínguez (1734-1804), que pintou os murais da Igreja Santa Maria do Rosário. Surgiu também o importante pintor condecorado pelo reino de Espanha, Vicente Escobar (1762-1834), que ainda seguindo a influência espanhola pintou temas religiosos e retratos.

Com a construção da Catedral de Havana, iniciou uma nova fase de influência européia na pintura cubana, a tendência italiana. Nasceu então a Associação de Pintores e Escultores cubanos com o propósito de proteger a arte nacional das influências e pressões estrangeiras. Passaram a realizar anualmente o Salão de Belas Artes, em Havana. Nos anos 20 surgiu um novo movimento cultural renovador que fundou mais tarde, em 1937, o Estúdio Livre de Pintura e Escultura, celebrando a nova arte com o I Salão de Arte Moderna. As novas formas de expressão desse movimento antecederam a pintura de vanguarda cubana. O movimento vanguardista tinha como objetivo transformar a sociedade através da arte.